quinta-feira, 8 de abril de 2010

Praça da República

Aí, lá vou eu, de novo!

Vira e mexe, tenho que colocar crédito no bilhete único.
E principalmente quando vou ao centro fazer milhões de coisas, vou de ônibus. Como a prima pobre da Angélica que sempre ia de taxi.
Lá vou eu, fila da República. Pensei que ali seria mais rápido, pois teria menos gente e tal.
E ir na república é uma loucura. Desvia dos trombadinhas, atenção a tudo, aos bolsos, a mochila e lá vem um hippie de aspecto sujo, te oferecer uma pulseira de arame ou uma escultura em durepox e côco!
E lógico, tome gente esquézita!
O povo da república é esquézito, beirando a feiúra mesmo.
É gente, com cabelo ensebado, com cor indefinida, parecendo uma experiência mal sucedida e claro roupas absolutamente inadequadas.
É moça de barriga quebrada com blusinha acima do umbigo, mostrando aquele elástico da calcinha esgarçado que eu fico azul de vergonha por ela. Lá também tem garotos com as calças caindo a ponto de mostrar a cueca cheia de bolinhas. Cueca preta com bolinhas brancas, sabe como é?
Eu fico pensando: Como é que essas calças não caem?!
Elas ficam abaixo da linha que une a bunda e a coxa!!!
Como não caem???
E lá vou eu pra fila quilometrica.
O bom é que sempre tem assuntos ocorrendo a minha volta pra eu observar.
Um casal se beijando. Não sei se chegando ou saindo!
Uma filha gritando com a mãe!  Locura!
E na minha vez: O sistema caiu!
Eu: E agora?
A moça muito preocupada, continua contando as notas de 20, dentro daquela cabine que mais parece um banheiro químico bem iluminado!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posso continuar? Hãn?!