segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A estréia

Ai, os começos!



As estréias são o fim de uma parte do processo, mas é o começo de outro. É nesse processo que recebemos o retorno do nosso trabalho, antes disso é só a sua visão, absolutamente interna.
Esse final de semana botamos mais um filho no mundo!
O parto de uma peça é igual a qualquer outro, só que sem a dor física (as vezes). Você sofre, sente angústia, nervosismo, mas não adianta chorar.
Fiquei muito feliz!
Sempre fico, mas essa estréia teve um sabor especial.
É um texto que eu queria fazer. Com pessoas que eu gosto de trabalhar. Não quero dizer com isso que seja tranquilo.
Claro, que uma platéia de amigos é sempre muito bom.
Taí uma das coisas realmente boas da vida, amigos.
Estar com pessoas que você escolhe no decorrer da vida, pelo simples prazer de estar perto, de compartilhar, é muito bom!
Sinto realmente muita pena de quem não tem amigos pra dividir os momentos bons!
E alguns desses amigos importantes na minha trajetória estavam lá.
Fico muito feliz com tudo isso. independente de qualquer coisa.
Amizade pra mim é assim: se você gosta, gosta e pronto.
Kátia, minha incrível amiga da faculdade estava lá ( Eu procurei ri baixinho pra não atrapalhar!), Iza outra pessoa carissima pra mim (eu acho que ela foi só me dar um abraço no final do espetáculo, e me enganou dizendo que tinha assistido! Mas tudo bem! Eu vou fingir que acredito!); Marlene, fofa como sempre; Junia, Lurdinha, Bete, Luiz, os novos amigos trazidos por Marlene; Dani, Karina, Flavia, Roberta, Sylvia, Sabina, Zulhie, Jacintho, Cadu, Zu, Thaís, o fabuloso Roberto parte integrante da minha família teatral.
Coisa piegas, né?!
As vezes é bom.
Quero agradecer a todos que compareceram nesse dia tão importante.
E os críticos também estavam lá....
Meu Deus, eles vão esculhambar a gente!
Fazer o que?


E também tem os fins...
Cancelamos o espetáculo que aconteceria no domingo.
Recebemos a notícia de que Dona Lázara, a mãe do Orias, estaria muito mal! Ele correu pro interior.
Eu quero crer que tudo ficará bem, mesmo sabendo que uma hora ou outra o pior acontecerá!
Dona Lázara, também faz parte da nossa trajetória. Não estou falando do fato de ser mãe do diretor!
Ela produziu centenas de flores pro Friquepauer, flores pro grande amor, espingarda, foice pra Leonor, procurou adereços no interior pro Barão e sempre que podia dava uma força.
Uma pessoa fofa que com certeza não merece sofrer.
Penso nela e lembro da minha mãe...
Respiro fundo e desejo muita LUZ... LUZ, PAZ e TRANQUILIDADE....

2 comentários:

  1. Putz q delícia de estréia!!! Estou tão, tão feliz por vocês rapazes todos. De verdade.
    Bjs

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  2. o melhor de um espetáculo teatal é quando não precisa fazer força pra rir só pra agradar aos amigos. o riso (ou gargalhada, que seja) é um dos últimos privilégios que reservo a mim mesmo... e como é bom rir sem culpa ou imposição...

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Posso continuar? Hãn?!