sábado, 6 de fevereiro de 2010

Um drink no inferno ou última parada!

- Aí, gente, vamos no inferninho da Augusta?
- Eu morro de vontade de ir num.

Depois de nos encontrarmos as 11:30 num barzinho ao lado do Masp, eu pra variar perdi a hora do metrô!
Deveríamos ficar até as 12:40 no máximo, dali pra estação era um pulo, mas já viu. Conversa vai, conversa vem, perdemos a hora.
Estavamos todos lá, fazia um tempinho que não nos víamos. O Leão chegou mais de meia noite e saímos do bar a 1 da manhã. A Dani iria dormir em casa e estava tudo certo.
No ponto em frente do Museu de Arte moderna, tivemos a fantástica idéia de dar uma esticadinha pela Augusta. Liguei pro povo que estava de carro e ficamos esperando que eles viessem.
Carro apertado, um sentado no colo do outro e pra coroar o flash não parava de espocar.
Chegamos na Augusta, estava aquele furdunço. Tribos pra todos os gostos circulavam pela rua.
Mas o que nos deixou de cabelo em pé é que não tinha um bar aberto. Estavam todos fechando. Era a lei do Kassab, o prefeito.
Achamos um, Graças!
Era uma sauna! Um cheiro de gordura velha no ar completava o clima, mas o pior estava por vir.
Sentados na sarjeta, uns com fome, outros querendo devolver líquidos pra natureza, resolvemos procurar um inferninho Augusta abaixo.
Encontramos o Roberto, leão de chácara do love qualquer coisa. A Jenifer, minha amiga mais saidinha, logo se pos a frente a barganhar a entrada. No fim do negócio entramos por 5 reais cada um com direito a 8 cervejas (lata).
Todos excitados, lá fomos nós! Eu, Dani, meu irmão, Leão, Cassab, Jenifer, Issamara e Paulo Ricardo (rs).
Esperavámos, lógico, um puteiro literário. Igual nos livros ou igual nos filmes.
Entramos e logo nos chocamos com aquele vazio. Um cheiro de mofo misturado com mijo que deveria vir do banheiro... ou será que alguém tinha sido acometido de uma incontinencia ali?

Uns 4 rapazes sentados, eram rodeados por uma puta vestida de preto e que pasmem estava com um shortinho minusculo que mal cobria a calcinha!
Uma outra puta compridona passava de lá pra cá, vez ou outra. Uma outra andava como que se recuperando de uma cirurgia na regiaão central do entre pernas.
Uma puta buchuda, dançava no palquinho mostando a calcinha que mal cobria a perseguida!
Uma outra recebia o espirito de uma batedeira e se esfregava freneticamente no colo de um mano de boné.
Ao fundo uma TV de 18 polegadas passava um porno de 15ª categoria. Uma loira bagaceira dava pra dois pirocudos!
As meninas se amuaram, Leão foi conversar com uma prima, o Cassab recebeu uma massagem com as nadegas freneticas de uma das damas que tinha um revolver tatuado na coxa.
O clima era pesadissimo. Qualquer velório era mais animado.
O padre Marcelo faria sucesso ali. Levantaria aquele clima com um de seus shows carismáticos!
Os poucos rapazes que foram parar ali, ora passavam a mão no corpo abandonado das desgostosas moçoilas, ora chupavam um canudinho do refrigerante, enquanto tinha o pinto friccionado pelo corpo robusto das modelos de Botero.
Realmente era a visão do inferno. Li-te-ral-men-te.
Ficamos uma duas horas ali, como ninguém é de ferro sucumbimos a depressão e resolvemos sair seja lá pra onde fosse.
Não podíamos ir embora porque não teríamos condução de voltar pra casa.
Na porta do puteiro resolvemos ir comer esfira. Esfira mesmo!!!!
Se quiser se divertir, não vá a um puteiro!
Mas valeu a experiência!
Foi ou não foi povo?

2 comentários:

  1. Adoreiiiiiii!!!!!Agora quero saber q/são os nomes fictícios.Lissamara e Jenifer....Só vc p/ escrever tão fiel aos fatos (nossa fiel aos fatos, parece coisa de historiador). Muito engraçado dei muitaaaaaa risada. Bjs Katia.

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Posso continuar? Hãn?!