segunda-feira, 3 de maio de 2010

Do lado de lá e do lado de cá

Ai, que abafado!



Janderlane, acordou naquele dia atrasada. Era sábado e tinha que ir a feira, pois mais tarde teria a visita da sogra. Não poderia fazer feio com a dona Neildes.
Pegou o filho mais novo Eron pelo braço e convocou Valdeir, o mais velho, para ir com eles.
A feira era perto e assim voltariam logo.
Na volta cheios de sacolas, passaram por uma moto parada na esquina.
Quando já estavam perto de casa, foram alcançados pelo motoqueiro que acertou Janda em cheio. Primeiro a derrubou jogando-a longe, depois desferiu vários golpe com um taco de golfe. Quebrou sua ponte e as frutas rolaram pelo asfalto.
Ele deu meia volta, alcançou o mais velho e lhe desferiu um chute no estômago. E tome porrada com o taco. O adolescente caiu gritando.
Mais que depressa agarrou Eron, o mais novo, pelos cabelos e foi arrastado avenida afora.
Janderlane, gritou muito, mais foi surpreendida por dois golpes nas pernas. O motoqueiro fantasma queria trucidá-la. Ela não tinha como ajudar o filho.
Os 3 estavam vivos, mas cobertos de sangue, tamanho o massacre de chutes e pontapés.
Ela olhou para o céu e aos berros perguntou: Por quê, Deus?
Acordou com o som do telecurso 2º grau. Eram 6 horas.
Precisava correr para não chegar atrasada.
Seu serviço a esperava e aquele dia seria cheio, pois o bando de inúteis que trabalhava com ela, estava pedindo um chacoalhão. Ainda tinha um inútil de um aleijado que a auxiliava!
-Ah, se eu pudesse me livrar dele...
O cretino do filho mais velho, ainda não tinha levantado.
- Vai, idiota! Vai ficar ai feito um bosta?
- Cadê a merda do pai de vocês?! gritou. Sai daí. Tá se maquiando no banheiro???
Aquele seria um dia dos infernos. Como todos os outros.
- Infeeeerno!

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