sexta-feira, 28 de maio de 2010

Santa cruz de beira de estrada

Aí está a preula!!!

Aquela fila não andava.
Me dava uma vontade de sair gritando.
Meu Deeeus!!
4 caixas, só uma fubanga trabalhando e com uma vontade de morrer.
Essa fila não anda.
Parece que estou aqui há anos.
E nem tem ninguém interessante pra olhar, pra me distrair.
...
Opa!
Salvou a fila.
Aquela menina de relógio branco, de pulseira grossa, um tererê rosa...
Tererê ainda tá na moda?
Sapato de verniz preto, uma bolsa cinza laqueada, umas argolas pratas enoormes, uma corrente grande com um pingente maior que as argolas de ouro com uns "brilhantes" gravejados, uma calça amarela cintura baixissima e uma blusinha curta, claro, verde água.
Ela era realmente uma aparição!
Ainda bem que ando sempre com minha caderneta, porque não conseguiria guardar os detalhes de tal aparição.
Aquela menina me lembrou a história da Santa cruz de beira de estrada.
Minha mãe dizia: Essa daí parece uma Santa cruz de beira de estrada.
Uma cruz na beira da estrada, fica ali exposta pra que todos coloquem as fitas que bem quiser. No final de um determinado período a cruz fica igual um pachwork. Uma poluição total e absoluta!
- Próximo.
Viu?
Rapidamente chegou a minha vez. Nem vi o tempo passar.

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