quarta-feira, 12 de maio de 2010

Apelidos

Ai, preula! Não chama assim!!
Passei a minha infância inteira fugindo do apelido que ganhei ainda pequenino.
Muito tempo depois percebi que todo mundo tem um apelido e que isso é uma coisa normal.
Meu irmão, por exemplo, eu tentava chamá-lo de Segundo, mas como não conseguia, saía Gundo e ele teve que conviver durante mais de 10 anos com essa praga criada inocentemente por mim.
Eu tinha que atender pelo nome de Tey, quase como o refrigerante, Taí.
Quando fiquei maiorzinho e mais esperto quis logo saber.
- Quem me botou esse apelido?
- Lia, menino!!
- cachorra! Pensava baixinho.
Meu medo era meu apelido virar nome!
Isso era coisa normal na minha família.
Minha prima Erivãnia, era mundialmente conhecida como Selma. Juliana era na verdade Janecleide, Junior- Odilon, Ivanildes-Vanda. Isso nem eram os apelidos eram os subnomes!
Apelidos eram mais estrambólicos.
Elizabete era Toco; Anderson, tico; josival, Cuta; Josivaldo, didi.
Não posso reclamar de falta de imaginação, né?!

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