terça-feira, 4 de maio de 2010

O barão na estrada 1

Aí vamos nós pra mais uma empreitada.
Começamos a excursão pelo interior paulista!
Ou melhor, eu comecei.
Levantei cedo, depois de muito tempo, pra encontrar com a nossa representante no interior pra visitar a primeira cidade a receber a nossa montagem de "Os ossos do barão", a comédia de Jorge Andrade. Temos que divulgar o espetáculo, dar entrevistas e essas coisas todas.
Tudo é novo.
Encontramos nosso chofer, o seu Antonio que nos guiará pela cidade, pois vamos bater os quatro cantos da cidade.
- A gente não é contra o pedagio, mas contra o preço! Pedagio de R$1,30 dá gosto da gente pagar.
Eu que pensava que a cidade tinha duas ruas, me surpreendi!
É uma cidade grande, apesar de se poder ver onde a cidade termina.
Tem duas igrejas, uma universal enorme, dois ginásios e encontramos no "palco" 600 crianças mais ou menos.
Formatura em Abril! Será que é o que chamamos de lugar atrasado?
Ao conhecer o local da apresentação, num parque lindo, vi que essa nova empreitada promete!
Tenho certeza que sairemos dela mais sabidos!
- Vamos pro Shopping seu Antonio, pro shopping!
- A gente tamo indo pra onde?
- Pro Shopping!
- Ali tem uma escola, vamos lá agora?
- Pro shopping, pro shopping, shopping seu Antonio!!!
Um lugar tão perto, 40 minutos da loucura de Sampa e tão diferente!
O povo é outro. Todo mundo muito simpático, alegre, acolhedor. Até os cachorros são diferentes.
Acho que lá gatos e cachorros ainda comem comida. Comida de gente.
No único pet shop que vi tinha um anuncio grande pra comida de cavalo. Deve ser o bicho da vez daquelas bandas.
Lá o Shopping não tem praça de alimentação. Tem uma lanchonete. Uma.
Mas tem guardador de carros e tenho certeza que se não forem devidamente recompensados, cravam um prego lataria a fora do carro!
A imprensa é igual em todo lugar.
Tem conhecido no elenco?
Na volta paramos num restaurante desses de beira de estrada.
Cavalgada.
Um lugar que mais parecia cenário dos filmes do Tarantino.
No caixa um rapaz, maaaagro, como eu próprio, só que de cabelos longos, lisos relaxados e passado a ferro, espichado a força como o de um cantor de forró dessas bandas fodonas!
Ele jogava paciência no caixa. Pense!
Eita, vidão!



E vamos pra próxima cidade divulgar o espétáculo!

Um comentário:

Posso continuar? Hãn?!