terça-feira, 28 de junho de 2011

Andando de ônibus

E lá ia eu, tentando voltar pra casa. Depois de uma etrernidade, lá vinha um dos meus ônibus lotadissimo!
Não entrei.
Não sou obrigado a ir imprensado pra casa. Esperei vir um que eu pudesse entrar.
E depois de 1 hora e meia ele veio!
Ok.
Um frio do cão! E nem preciso dizer que este ônibus é um desses digno de nota. Só gente selecionada.
Às vezes, penso que os produtores que escalam o povo que vem comigo nos coletivos são bons pra c...
No fundo do buso, um senhor até que bem vestido de pé em cima do banco, falando pro além com uma vozinha fininha, como se fosse uma entidade infantil!
- Vô tirar tudo, tudo. tá pensando que ficar com os olhos esbugalhados... Não vai, não!
E continuou dizendo coisas ininteligíveis!
Beijou o teto do ônibus.
Mudou o tom de voz. Agora era uma voz grossa.
- Vô derrubar tudo. Quebrar a cara mesmo. Quando eu penso em mulher é um homem bem grande. (?)
Do outro lado um moço com um notebook organizava as pastas do meus documentos, dele. Precisava ser no ônibus?
Uma voz ecoa do meu lado esquerdo.
- Ele é muito esperto. Uma graça... ensinei ele a esquentar as mãos uma na outra e no outro dia ele já estava fazendo!
Seria uma criança?
Do outro lado.
Uma menininha, de uns 15 anos, sentada no colo do namorado se contorcia com os sussuros no pé ouvido que o franjudo do namaorado dizia.
A voz do meu lado esquerdo.
- Ela tá ótima. Muito bem mesmo. Acredita que está o dobro do peso?
Eu não acreditei que quem quer que seja que tenha dobrado de peso estivesse bem. Nem eu, que sou raquitico, se dobrasse de peso, ficaria bem.
Será que só os ônibus que eu ando são assim?
No mínimo interessante!

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