sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ardida - Parte 3 ( Vivendo )

- Da próxima vez que me vender ovo ruim, mando cortar seus quiba, cabra!
- Mas D.Narcisa ...
- Nem mais, nem meio mais, sujeito. Vá buscar meus ovo direito!
 Narcisão não estava boa dos bofes. Tudo que podia atazanar o seu juízo, estava acontecendo naquela manhã!
Enize e Maresa levantaram cedo. Uma foi com uma bacia cheia de roupa pra lavar e a outra foi arrumar suas coisas.
Beta Trombuda estava no quarto com Maninha Cotó.
- Tem certeza Cotó? Tem certeza que isso vai resolver o poblema?
- Deixa de lundú. Água morna, vinagre e uma pitada de sal sempre foi um santo remédio pra periquita ardida.
- Tenho medo.
- Vá.
- Não é a sua, por isso!
   Pra quê é o sal, hen?!
- Sei lá Betinha... senta aí!
- Uí! Tá ardendo tudo. Na frente, atrás... êita porra!
- É assim mesmo. Amanhã você já vai estar boa!
- Não sei se é o vinagre, o sal, mas tá ardendo mais que quando vou mijar...Carai de asa!!
- Êita, bixa melindrosa. Fica aí só, porra!
- Uí, aí!!
Narcisa toda afubegada.
- Betiha! Ô Betiha!
- Narcisão, alguém mexeu nas minhas coisas!
- Ói, Maresa nem me veha. Hoje não tô boa, hen?!
Viu Betiha? Ela ainda não acordou?
- Eu vou quebrar a cara dela. Bobônica!Não vou deixar barato! Até no meu disco de Agepê!
Beta Trombuda continua no seu martírio, sentada na bacia. Toda suada!
- Fiu da peste, fiu da peste, fiu da peste, fiu da peste, fiu..!!

Toda Sexta-feira aqui no QTBF

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posso continuar? Hãn?!