terça-feira, 13 de julho de 2010

Fedor de bode é cheiro!

Ai, meu bem, ai que fedor!!!



Sabe aqueles dias em que qualquer ônibus que passar serve? Apois!
Eu estava podrasso, fazia um frio da preula e eu já estava há dias esperando um misero transporte.
Eis que surge o 6338.
Vai esse mesmo. Pensei.
Entrei e o cansaço me fez sentar no primeiro banco que encontrei.
Até tentei continuar lendo o livro, mas era impossível. Um cheiro horroroso de merda adentrou minhas narinas. Jesus!!!
Olhei em volta, mas nada. O cheiro estava do meu lado. Um tiozinho sentado do meu lado, me olhava feio!
Todo sujo. Ele fedia e me olhava feio. Olha a loucura!
Eu mereço. Tentei prender a respiração.
Mas como tudo que está ruim sempre pode piorar eis que escuto um grunhido, parecia um lamento feito por alguém que está sendo esganado.
Localizei.
Era uma moça atrás de mim. Ela ouvia alguma coisa e tentava inconscientemente acompanhar. Era um som gultural. Só que era alto, muito alto!
Tentei abstrair!
- Bendito ao cristo rei dos reis!!!
Ela enlouqueceu, agora cantava, com um vozinha irritante de garganta espremida!
- Jesus te ama pra sempre, os anjos cantam...
Se Deus estivesse escutando aquilo com certeza a deserdaria. Aliás, qualquer ser, desse ou de qualquer planeta esganaria aquela louca grunindo em altos brados dentro do ônibus e pra completar: o cheiro de bosta tomava conta do ônibus, toda vez que o velho se mexia.
Deve ser castigo!
Por quê, meu Deus, porquê?
Se pelo menos os fones da mulher quebrasse!
E se o botão ejetar o companheiro do lado, estivesse a minha disposição...

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