sexta-feira, 30 de julho de 2010

É HOJE!!!!

Aí, que já acordei pilhado!

E lá vamos nós outra vez!!!
Essa é 14º peça da Encena nesses 13 anos. Mais uma vez abrem-se as cortinas e toda a correria, stress, esforço e dificuldades se dissipam aqui. 
Eu costumo dizer que a melhr parte do processo termina quando a peça estréia.
Agora começa outra fase.
Espero com todas as minhas forças que tenhamos muito sucesso. Todos nós merecemos.
Essa peça foi feita com muito amor, carinho, esforço, noites sem dormir, suor e sangue (literalmente).
Aguardo todos vocês quem leem esse blog e os que não leem também, claro.
O negócio é PERSEVERAR, sempre!!



A peça é comédia? de Gilberto Amendola

leiam a materia do JT de hoje do caderno de Variedades.
blogs.estadao.com.br/jt-variedades/estreia-hoje-a-peca-e-comedia/

por Adriana Del Ré



Nas bilheterias de teatro, a indagação é recorrente quando os espectadores desconhecem o tema de um espetáculo em cartaz. “A peça é comédia?”, ouvem, invariavelmente, os bilheteiros. Apropriando-se, no título e na essência do texto, do bordão que corre nas coxias, ‘A Peça é Comédia?’, do autor Gilberto Amendola – repórter de cultura do JT – e com direção de Orias Elias, estreia hoje, na sala Experimental do Teatro Augusta.
Num exercício de metalinguagem, a peça gira em torno de três atores e amigos – vividos por Elias, Walter Lins e Cláudio Bovo, da Cia. de Teatro Encena – às voltas com a montagem de um texto dramático. No entanto, o que era para ser um momento de concentração na construção de personagens complexos descamba para uma sessão de terapia em grupo.
"No primeiro ato, esses atores se reúnem para a leitura inicial do texto. Vão encenar uma peça cabeça”, descreve Amendola. Ambientado na Idade Média, o espetáculo tem como personagem central um rei que é vítima da peste negra e quer enganar a morte. Para tanto, ele acredita que precisa contaminar um guerreiro, para vencer a morte pela força, e um poeta, para convencê-la pela palavra. “Acontece de tudo, menos o ensaio”, diz o autor. É que os atores não têm disciplina e trazem problemas de casa para o palco. Um tem um teste, outro, um telegrama animado para fazer naquele dia. “Existe uma forte influência da vida pessoal”. Tudo em meio a diálogos carregados de ironias, traço marcante dos textos de Amendola, no teatro, na literatura e no jornalismo.
Depois do malfadado ensaio, o segundo ato convida a plateia a assistir à estreia do espetáculo. Estariam os atores, finalmente, prontos para encarnar seus personagens históricos, deixando de lado as próprias aflições, ao menos durante o tempo em que estiverem sob as luzes da ribalta? Pelo desandar da carruagem, percebe-se que não. “Tudo dá errado: explode o refletor, o ator esquece o texto”.
Se isso já não fosse suficiente, dois atores decidem resolver suas diferenças no palco. E o que era para ser uma batalha cênica se transforma em briga real. O motivo só é revelado em cena. No fim das contas, o drama acaba virando uma comédia involuntária.
Depois do banzé, o trio se encontra no camarim, no terceiro ato, reproduzindo o clima que paira nos bastidores em dia de estreia. Da angústia à espera da opinião da crítica especializada. De tensão para que a sobrevida da temporada seja a mais longa possível. E, no caso deles, das recaídas de mea-culpa. “Espero que concentrem toda a raiva no vinho. Foi o maior desastre do teatro brasileiro”, chega a desabafar o personagem Pablo Garcia.
Para Gilberto Amendola, autor ainda de ‘Asdrúbal C – O Viajandão’, ‘Antibióticos’, ‘Espeto de Coração’, ‘Sex Shop Café’ e ‘Nos Anos 80′ (estas quatro últimas, já em parceria com a trupe da Cia. Encena), a proposta é também retratar um pouco dessa atmosfera do que acontece por trás das cortinas. Do teatro feito na raça. “Para quem trabalha com isso, teatro é quase uma religião. A grana é pouca, mas tudo é feito com paixão”, observa ele. “Dentro de um grupo, cria-se uma grande intimidade. E esse é o micro universo desses três atores”.

Prestigiem mais esse espetáculo
Teatro Agusta
Rua Augusta, 943
Sex 21:30h
Sabado 21h
Domingo 19

Um comentário:

  1. Meeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrda!!!! Aos montes.
    Tufotes e mais tufotes de merda.
    Beijokas

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Posso continuar? Hãn?!