quarta-feira, 31 de março de 2010

BêBêBê 1000!

Ai, de novo?
Entra ano e sai ano e eu sempre quebro a promessa de que nunca mais vou assitir ao próximo Big Brother.
Sim, meus amigos eu assisto e mais sou fã mesmo.
Só não brigo com ninguém, mas discuto, sofro, tomo partido e voto. Voto feito doido.
Esse ano eu desisti perto do fim, mas assisti aos programas importantes: Eliminação, prova do lider e formação de paredões.
Algumas pessoas acham um absurdo assistir ao programa, mas cada um acha o que bem entende e faz de sua vida o que melhor lhe aprouver. Cada um, cuida do seu.
Eu acho que se fosse uma bosta total, valia a pena ver o Pedro Bial que é um show a parte!
E aqueles textos de eliminação?
A edição do programa é uma aula pra quem convive com a Tv e pra quem cresceu com essa coisa então, nem se fala.
E tem mais, a pessoa tem que ter culhão pra se expor em rede nacional, virar personagem de si mesmo e se deixar ver pelos olhos de todo mundo da forma que te apresentarem.
Eu nunca ia ter essa coragem!
E eu gosto mesmo é de ficar olhando o que acontece e o melhor como as outras pessoas reagem diante da vida!
É claro que como tudo na vida, nem tudo sai como quero e isso me injuria.
Mas no ano seguinte, lá estou eu novamente querendo saber quem é esse ou aquele, de onde vem, o que faz, enfim...
E o pior é que antes de acabar eu já não lembo de metade dos que já se foram.
Mas há de se divertir com a programação da TV e eu procuro sempre ver tudo, independente do que seja.
Alguém já viu os debates patrocinados pela Ana Maria Braga?
Muito bom, ela não assiste, não entende e isso deixa o negócio divertidíssimo!
Que venha o 11 pra dizer que não vou ver.
Alguém acredita?
Nem eu!

terça-feira, 30 de março de 2010

Anestesia

Ai e se eu não acordar?!
Bom, como já havia falado ando mexendo nas gavetas e descobri o dia exato da minha rinoplástia!
Dia 27 de Junho de 2001, uma quinta feira!
Não tive medo não!
Penso que seria uma morte até agradável. Você dorme e não acorda. Um sonho de morte!
Eu acho.
Mas, eu acordei!
Lembro que fui com aquela roupa humilhante que deixa a bunda desprevenida, naquela maca. Um frio!
E lógico um pouco de medo, afinal os médicos poderia deixar meu nariz igual ao da miss pig!!
E se não ficasse bem?
Passa um monte de coisas, durante aquele caminho até a sala de cirurgia.
Mas resolvi me traquilizar, não tinha mais o que fazer.
A enfermeira veio perguntou se estava tudo bem e me aplicou a anestesia.
Acordei com o nariz completamente tapado, uma sensação horrível!
Bom, pelo menos eu voltei da anestesia.
Foi dificil respirar somente pela boca, mas logo veio um enfermeiro tirou aquele tampão. Acho que eram 2 rolos de gase. Fiquei chocando com o tanto de gase que saiu do meu nariz!
Tudo faz parte do negócio!
Lembro que não inchei, o que seria normal. aliás, tenho um video de quando cheguei em casa. Preciso achar!
Sai de gesso, Dali a 8 dias tirei o gesso e fiquei de curativo!
E eis-me aqui. pra quem não sabia esse nariz é fabricado! Pouca coisa,é bom dizer!

Tem alguém aí?!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Calango, não!!!

Aí, Préa!!?

Eu nasci no sertão nordestino, num janeiro empoeirado. A rua Tiradentes não tinha sido calçada e o barro imperava por ali.
O sol de rachar me deu de presente uma marca no nariz e algumas sardas, então era carinhosamente chamado de amarelo sardento!
Que lindo, meiiigo!
Eu sempre gostei de andar com os pés descalços. Isso me deu um engrossamento na sola do pé digno dos personagens retratados por Portinari.
Ainda lembro da sensação da terra quente queimando o solado dos meus pés.
Mas tudo isso não me impediu de ser um magrelo cheio de quereres.
Então, nem adianta me oferecer um delicioso prato de quiabo que não como nem por decreto real...
Ah, é! estamos numa república.
Apois!
Préa, um primo selvagem dos camundongos muito apreciado por aquelas bandas. Tô fora!!!
Abobóra, maxixe, beringela, chuchu, peixes, lulas, enguia, sururu, aquele bichinho que cresce dentro dos coquinhos...
Aaaaargh!!!!
Nem adianta vir com aquela conversa:
- Mas no nordeste você comia calango!
Quem disse?
Nem calango, nem palma, nem chique-chique, nem macambira...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Cadê o botão ejetar?

Aí, meu pai e agora?!!

Quem nunca esteve em cena e na hora de pegar um determinado adereço e ele não estava lá?
Só quem já passou por isso, sabe o desespero que é!
O palpitar, a falta de ar, a pressão que sobe pro rosto... é uma sensação terrível.
O pior é que quando isso acontece, é sempre com alguma coisa essencial para a cena acontecer.
Aqueles segundos parecem séculos.
É como se toda a platéia soubesse o que está acontendo naquele momento.
A vontade é de apertar o botão e sumir ou sair correndo mesmo. Mas não dá, não pode!
O desespero é seu e se extende a toda a coxia. Os bastidores viram uma loucura. Primeiro dá uma pausa no tempo, é como se o tempo congelasse e depois é correria pra ver se alguém consegue salvar a situação.
Quando algum colega mais ligado tem a sorte e a inspiração de resolver é um alívio, mas normalmente todo mundo vira umas baratas tontas correndo não se sabe pra onde!
E quando você está em cena e não sabe o que fazer pra ajudar o colega?
Ou quando o colega sai de cena pra tentar resolver e você fica sozinho pra resolver o problema?
Esses momentos são impagáveis para um ator.
Eu já fui abandonado em cena depois de 5 meses em cartaz, numa cena onde eu não falva absolutamente nada!
Tomei um susto e improvisei. Enfiei a cabeça num baú e falei umas bobagens até que conseguisse entender o que poderia estar acontendo.
A atriz que na cena vestia somente um maiô, estourou as alças quando ela entrou em cena, lindo!
Ela saiu tentou arrumar alguém pelas coxias que entendesse aquela mímica desesperada e voltou pra cena.
Ninguém percebeu, mas eu quase tive um infarto!
Atuar requer prontidão, sempre!
Tudo, absolutamente tudo pode acontecer numa representação.
Outra vez, eu estava dando meu texto e uma barata resolveu entrar em cena e disputar a atenção comigo. Percebi a primeira fila toda se encolhendo. Olhei pro lado e sem pestanejar pisei na aspirante e arremessei-a pra fora de cena.

Comigo não!

quinta-feira, 25 de março de 2010

A atora - um verso

Ai, a atora!

A atora é uma senhora

Que anda pelo mundo afora
Mostrando sua "arrrti"
e o público chora

A atora gosta de atoar
E o povo quer voar
no pescoço dela
Fazê-la parar

A atora não entende nada
Demora, chora
Faz hora
é uma víbora, caipora

É uma díficil senhora
Vai embora, fora
Ela não desiste nunca!

quarta-feira, 24 de março de 2010

O dente da vergonha!

Ai!

Vocês já perceberam como tem gente sem o dente da vergonha?
Nunca notaram?
Eu já.
Sabe o dente depois do canino? O primeiro pré-molar, então. A maioria das pessoas não cuidam desse coitado.
Eu chamo de dente da vergonha porque é um dente que não está na frente, mas também não está no fundo pra que não se possa perceber sua falta.
E por mais arrumada que a pessoa esteja, denota descuido. Pra mim, quero deixar claro.
É broxante.
Sabe quando alguém abre um sorriso e fica aquela janela lateral? Isso quando não são duas, uma de cada lado. É um pecado.
Não há glamour que resista.
Ou se implanta, no caso de já tê-lo perdido ou se coloca uma ponte fixa ou móvel ou cuida desse coitado, importante tanto quanto qualquer outro.
Sem esse dente é preferível a depressão ou aquele sorriso amarelo, onde não se abre a boca, só se estica os lábios!
Certo?!
Humrun...!  8^*

terça-feira, 23 de março de 2010

Buzo

Aí, mano?

Demais, demais. Fui a Parrerinhas(?) ano passado!
Fazia dois ano, mano que num ia!
Praia da porra!
A de boa viagem, nooossa mano! Muito loka!
A praia mais bonita que já vi.
Em Paris, Brasilia que é uma cidade importante, no mundo todo não tem uma praia daquelas. Não tem no Brasil praia mais bonita!
Muito loka, loka mermo!
- Chegou, vô nessa. Prazer!
Prazer é com mulé, véi! Satisfação!!

E eu pensei que tinha problema com Geografia.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Recanto de paz 2

Ai, que silêncio!
Liguei o meu Mp qualquer coisa, selecionei a pasta de música indiana e enfiei nos ouvidos.
Continuei andando naquele cemitério.
Isso na hora de ir embora. Depois de ter resolvido tudo.
Cemitério é realmente um lugar esquisito!
De longe, vi um grupo de pessoas indo efetivamente enterrar o seu morto. Eram poucas pessoas.
Será que aquele morto não é muito bem quisto?
Sei lá, mudei de direção.
Cemitério é um lugar muito chato, monótono. Não acontece muita coisa. Por isso quero ser cremado. E jogado ao vento!
Ao virar aquela esquina, ainda vi aquela gorda soltar um gritinho abafado ao ver a caixinha com os depojos da mãe!
Acho que essa velha, quando viva, obrigava a gorda a comer mingau de farinha lactea pra mantê-la gigante!!
Continuei andando e olhando aquelas fotografias, daquelas pessoas que devem sentir saudades do lado de cá.
Eu desde criança gosto de ver fotos de túmulo. Criança realmente é um bicho esquisito!! E eu não era diferente.
Estava me dando fome. Resolvi ir embora.
De repente senti um embrulho no estomago provocado por um terrível cheiro de carne assada!
- Meu Deus, será que estão queimando um corpo?! Aaaargh!!
Apertei o passo.
Quase cai pra trás. No cruzeiro do cemitério, aquela cruz que fica no centro, estavam queimando uma galinha num prato de barro. Gente, era um despacho!
Prendi a respiração e aumentei a música.
Tudo me pareceu um videoclip, de péssimo gosto, lógico.

sexta-feira, 19 de março de 2010

O príncipe

Aí, ai. O bom e velho Maquiavel!

Quando estava na faculdade tive a indicação desse livro. Mas o diplomata não pareceu muito palatável. Arrumei um arquivo com o conteúdo do livro e nada de progredir. Resolvi imprimir, nada. Comprei uma edição encadernada num sebo, um livro desses que dá orgulho andar por aí com ele.
Li dois capítulos, mas não conseguia evoluir. Eu acabava um paragráfo e tinha que voltar, porque nada tinha fixado.
Um pavor.
Fiz como ele próprio ensinou, fiz de conta que sabia do que ele falava.
"O importante não é ser, é parecer ser."
Mas fiquei com essa frustração.
O problema é que leio 3 livros ao mesmo tempo, mas com o Maquiavel vou ter que dar exclusividade.
Agora estou lendo um livro sobre mitologia, um sobre teatro e outro sobre a idade média.
Os títulos?
Mitologia, Teatro e Idade Média.
Hoje fui entregar um projeto dos Ossos do barão e de cara, já encontrei uma senhora com cara de quem ia no açougue com O príncipe na mão.
Ela lia e franzia a testa, o cabelo parecia ter sido penteado com  um ventilador. Bem anos 80!
Era um desespero observá-la.
Ufa!
Achei que era só eu, mas vi que não.
Na volta peguei o metrô, é mais rápido.
Quem eu encontro no mesmo vagão?
O sacana do Maquiavel e seu velho e atualissimo Principe!
Agora um moço gordinho estava com um exemplar da obra na mão.
O livro estava com o marcador próximo do fim. Faltava um terço do livro pra acabar pelo marcador. Mas o rapaz estava lendo antes da metade. Devia estar relembrando. Ele resmungava, arqueava as sobrancelhas, mordia a boca e continuava naquela luta.
Bem feito, esse livro não é pra se ler no metrô!
Eu acho pelo menos.
Tem livro que requer lugar, concentração, todo um aparato. Esse é um.
Acho que vou colocá-lo na próxima leva pra ler.
Dessa vez eu derrubo esse príncipe!

"Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, fazê-lo de uma vez só." (Maquiavel)

"Creio que seriam desejáveis ambas as coisas, mas, como é difícil reuní-las, é mais seguro ser temido do que amado." (Maquiavel)

Que situação!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Faxinão!

Aí, que vou ser soterrado por tanto papel!
É impressionante como temos o poder de juntar lixo, de produzir lixo!
Eu pelo menos, não sei vocês!!
Tem alguém aí?
Estou aos poucos, limpando as gavetas.
Hoje achei uma caixa cheia de agendas. 98, 99, 2000, 2001!
Tenho até medo de começar a ler essas agendas, tem de tudo. De uma simples sensação, a descrição de
ensaios, idéias que sei hoje, viraram peças, figurinos, cartazes, musicas, enfim...
Me ative a uma das agendas de 2001.
Esse ano aconteceu muitas coisas.
Fiz "O Grande amor de nossas vidas" e pelo que vi, porque eu não lembrava, vi muito filme!
Tem filme nessa lista que nem sei do que se trata, mas eu vi!
24 de Fevereiro de 2001
- O tigre e o dragão
25 - Hannibal
26 - Psicopata americano
- Amor a flor da pele
31 de Março
- Drácula 2000
13 de Abril
- Billy Elliot
- O colecionador de ossos
18 - Prova de vida
21 - Mar em fúria
22 - A mexicana
25 - Circulo de fogo
28 - 15 minutos
02 de Maio
- Amores possíveis
03 - Ed mort
- Como ser solteiro
10 - Ao acaso do amor
11 - Corações apaixonados
12 - Ela é demais
18 - Studio 54
19 - Porcos e diamantes
23 de Agosto
- Tomb Raider
- As panteras
24 - Evolução
- Bicho de 7 cabeças
25 - Planeta dos macacos
- Show da vida

Fiquei impressionado!
Eu tenho mania de anotar os filmes, justamente porque esqueço que os vi!
Será que isso é inicio de toc?
Vixe!!
Mas se for, já me curei. Agora eu assisto novamente e depois lembro que já vi!!!


Setembro
20 - Dogma
- De volta para o presente
...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Tranquilidade

Aí está a lesera em pessoa!



Pensei mesmo.
Meu irmão falou que anda com medo de mim, porque tudo vira post.
Fiquei pensando nisso, enquanto aquela senhora que conheço a 20 anos, catava milho no teclado do computador.
Resolvi ir na bibliotecca municipal do meu bairro, renovar meu cartão de empréstimo.
Peguei a Motoka e em 10 minutos estava lá. Vale dizer que Motoka anda, não corre e nem voa!
Olhei aquele quadro com notícias do mês passado e como nada me interessava entrei.
- Que documentos são necessários pra nevoar o cartão?
- RG e comprovante de residencia no seu nome.
- Gostaria de renovar.
E aquela senhora pegou meus documentos numa calma que me lembrou o sítio do meus avós. Lá o tempo não passava simplesmente, era degustado minuto a minuto.
Pois então, a mãe jabuti foi e voltou um tempão depois.
- Você já teve ficha aqui?
- Sim.
E lentamente saiu.
Veio outra que me levou pra uma saleta, onde estava o computador. Ficou claro que aquilo era uma coisa nova.
Mais uma eternidade para ela entrar no sistema.
- Valter... o quê?
- Walter lins
- Quem te deu esse nome?
- Mas não é tão estranho assim! Walter lins!
- É, Valterlins... como te chamam?
- Walter.
- Você renovou a última vez em 2007. Faz tempo que fez ficha aqui?
- Desde 1991.
- É, eu lembro mais ou menos de você.
Como que é lembrar mais ou menos ? Pra mim ou lembra ou não!
- Está trabalhando?
- Não.
- Continua no mesmo endereço?
- Sim.
Isso tudo numa tranquilidade.
Pensei: Serviço bom, sem stress. Stress pra ela ou eles, porque eu já estava azul de raiva.
- Na sua ficha o endereço é Coronel Teodoro, no seu comprovante tem somente Teodoro.
- É, ele perdeu a patente.
- Hãn?!
- Nada, mudaram o nome da rua mesmo.
- Quem será que foi esse homem?
- Não sei!
- Deve ter sido ruim, pra perder o cargo.
- ?!

terça-feira, 16 de março de 2010

Tem dia que é F...!

Aí, c...! P....#%*@!!!



Tem dia que realmente a coisa começa azeda logo cedo.
Hoje levantei me sentindo bem oing. Bem Oing!
Sabe quando você, tem vontade de não levantar?
Apois?!
Nada me agrada. Nada me parece bom.
O cabelo: uma osta.
O resto: osta também.
E pelo menos comigo a coisa é meio irracional.
Sei que são momentos comuns na vida de todo mundo, mas é punk!
Deve ser uma das sabotagens do meu inconsciente!!
Eu cheguei ao cúmulo de me olhar no espelho e ver o Saccomani!!!
Mas aí, parei respirei, fechei os olhos e olhei novamente... Aaaahhhh.
Vi o Smigoll!!!
Bom, tenho muitas coisas pra fazer!
Daqui a pouco isso passa.



Gente, não passou!!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Passando a carreira em revista!

Ai, o tempo. Sempre o tempo!!!

Fomos jantar ontem depois do espetáculo com a Lurdinha, a Junia, Dani, Orias, Wagner, Washington Luís e Marcus Vinicius, respectivamente sobrinho e filho da Lurdinha. Conversa vai e conversa vem e me ocorreu, como tantas outras vezes, que teatro é muito alucinante. Quem te acompanha sabe de toda sua trajetória, mas pra quem não te conhece você está sempre começando. Eu tento manter os amigos novos e regar o interesse dessas pessoas pela minha carreira, mas nem sempre é possível!
Eu comecei minha carreira há 23 anos atrás, já faz um tempinho!
E ainda continuo como tantos outros amigos de profissão, resistindo brava e silenciosamente!
Porque 23 anos é uma vida ou várias!
Enfim, cá estou eu lembrando minha primeira peça. Ensaiando uma cena de desmaio a pseudo atriz não conseguia executar de forma que me agradasse e eu sempre fui perfeccionista.
No ápice do desespero, eu bati na cabeça dela e ela... desmaiou de verdade.
Eu era louco!!!
Com essa mesma peça, viajamos por algumas cidadezinhas e ganhamos uma graninha. Um ano depois, na frente da igreja principal, numa discussão, eu saquei aquelas notas que tinhamos acabado de tirar do banco e joguei pra cima, dizendo não precisar daquilo! Louco.
São algumas historias!
E várias personagens.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A minha via sacra

Aí, que alívio!

Depois de ter passado 3 horas numa fila de banco onde todos, absolutamente todos trabalham como se estivessem indo pra forca.
Lá fui eu procurar um poupa tempo pra dar entrada no Seguro Desemprego.
Chegando lá, uma praça de guerra, milhões de pessoas amontoadas.
Uma moça de lenço amarrado no pescoço:
- Fa uma fila po favô! Fil´única.
Perguntei onde poderia ir naquele shopping de filas.
- Aqui.
E sacou um papelzinho com um endereço.
Antes de ir resolvi tirar uma foto 3x4, precisava fazer uma nova carteira profissional.
Lá encontrei uma velhinha colando o registro de nascimento. Se não estivesse em tantos pedaços poderia dizer que tinha sido impresso em papiro. Aquele registro tinha estado na guerra do Paraguai no bolso de algum soldado!
Ela resmungava que tinha um mais novo, mas não tinha encrontado!
A moça da Xerox nem olhava pra coitada.
Sentei no cúbicúlo pra tirar a foto. Que foi tirada com tanta má vontade que sai parecendo um chupa-cabras. Desisti de tirar a carteira.
Lá fui eu a procura do lugar onde dar entrada no SD.
Perguntei numa banca de revista onde um zumbi me apontou a direção da rua.
Cheguei ao local e a moça: Você é deficiente?!
Olhei prum lado, pro outro e ela realmente estava falando comigo!
Não!
Me mandou subir trezentas escadas e lá consegui finalmente dar entrada no tal benefício.
E vale registrar que a funcionária diferentemente da maioria, me atendeu muito bem, super feliz!
É, não posso perder a esperança!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Ao sabor do vento!

-Aí, moço, obrigada. Quer um biz?!
- Não posso as cameras pode pegar...
-Ah, vai parecer suborno ne?

Naquele dia sai pra ver o filme É proibido fumar no SESI, marquei com a Flávia e lá fomos nós.
Chegando lá o filme que estava passando era O Grilo Feliz e os insetos gigantes!! Pelo amor de Deus! Eu não ia sair de casa pra ir ver o Grilo falante!
Terminantemente, não!!
Mais tarde iria passar um filme sobre a historia de Trancoso. É, vamos ver.
Mas e até lá?
Resolvemos comer, afinal estavamos com muita fome.
Eram muitas opções na paulista, aliás a Paulista é um lugar bacana. Se você quiser ver tipos interessantes, vai pra paulista.
Lá se encontra todas as variedades de pessoa esquézitas! E é impressionante como um óculos e um cachecol,  pode fazer no look de um ser humano!
Gosto de lá.
Fomos comer, aquela hora a comida já estava fria, mas a melhor cozinheira ainda é a fome e comemos como se fosse um manjar dos deuses.
E pra completar, tome chuva na escova natural da Flávia! Ela escovou os cabelos pra que parecesse natural!!!?
Resolvemos assistir o filme que estivesse passando e lá fomos pra Consolação, HSBC.
Compramos os ingressos e o filme só começaria dali a uma hora.
A Flávia queria comprar um chocolate, mas ali o preço de um bombom é equivalente ao preço de uma caixa.
- Vamos no Pão de açucar?
- Não tem Americanas aqui perto?
- Pra quê, comprar DVD?
Sim, porque pra mim as americanas são ótimas pra vender DVD.
Lá no mercado, compramos váááárias coisas pra mastigar durante a sessão e tirar o sossego dos nossos companheiros. Bolachas, balas, Bizz, chocolate, enfim colocamos tudo na sacola enorme da Flávia.
Lembrei que uma vez fui ao cinema, eu e a Dani, e compramos um pote de sorvete, colheres e rumamos pro cinema. Dilíça!!!!
Assistimos o filme. Ótimo!!!
E lá fomos pro Sesi ver o filme sobre Trancoso.
A fila da peça estava enorme, mas quando passamos as 3 da tarde os ingressos já estavam esgotados.
Surgiu a questão: Se os ingressos são liberados uma hora antes, porque as 3 da tarde já estavam esgotados? Afinal, é uma hora antes do quê?
Sei lá!
Enfim, no elevador quando fomos pra sala, onde passaria o filme. Ia, eu, a Flávia e mais um louco como nós! O guarda, conversando com outro disse que tinha sobrado lugar no teatro. A Flávia já saltou na frente do homem e se ofereceu pra ir ver o espetáculo.
- Mas vocês não vão ver o filme?
- Não. Podemos ir ver a peça?
- Pode, pode. QRU!!RG!! CIC!!PSB!! Alguém na escuta.
E lá fomos nós ver a peça O Capote.
Muito boa!
Teatro físico. Baseada num conto do Nicolai Gogol.
Uma das peças mais acachapantes que vi nos últimos tempos.
Que iluminação, que sonoplastia!!!
Do Caralho!!!
Pena que não poderão ver!

Tem algúem aí????

quarta-feira, 10 de março de 2010

Porta giratória

Aí, que tormento!



Quem nunca teve vontade de pegar uma bazuca e estilhaçar tudo que estivesse do outro lado do banco, na hora de entrar e a maldita porta não gira?
Eu últimamente não consigo entrar em banco algum!
A porra da porta apita e o guarda não me deixa entar nem por decreto.
Eu odeio as portas automáticas!
A Solange Couto, a dona Jura, tirou a roupa um dia desses e depois teve que ir dar explicações a polícia.
Quem deveria dar explicações era o guarda.
Eu tive que ir ao banco pra sacar o FGTS, coisa fina!
Lá fui eu.
Não preciso falar que tive que tirar tudo de dentro da mochila. E olha que eu antes de sair de casa tinha tido o cuidado de tirar os excessos.
Mas qual não foi a minha surpresa quando, irado, encontrei grampos de cabelo, tarachas de parafuso, carregador de celular, carregador de mps3, eu queria morder um. Mas não podia fazer nada, peguei a senha, porque na caixa Economica é assim: senha pra entrar, senha pra sair, senha pra subir a escada, eu queria uma senha pra mandá-los a merda!
Uma senhora contou que um dia passou a maior vergonha na porta. Ela tinha tirado tudo da bolsa e a porta não parava de apitar, ela desesperada: Moço eu não tenho mais nada!
- Não posso fazer nada. Atrás da linha.
Ela enfiou a mão na bolsa e encontrou uma lata de goiabada. E agora? Pensou ela.
Lançou a lata no caixote de acrilico.
Pior foi um moço que tinha um parafuso na perna!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Caminho de volta

Ai, ai, a volta!

23:00
Final de espetáculo é sempre a mesma coisa.
Desmontar o cenário para arrumar o palco. Afinal, estamos dividindo o teatro com outra peça que começa imediatamente depois de nós.
No camarim alguns tiram figurinos, maquiagem. Comentam algumas coisas e eu andando de um lado pra outro escuto pedaços de conversas:
- Você viu aquela moça na primeira fila? Acho que estava dando encima de você!!
- Se vocês forem pra outro teatro não vão pro Ressurreição!
- Nossa, um dia desses o palco cai!
- Eu passei o espetáculo inteiro querendo ir ao banheiro!
- Gente, já tô indo, meu ônibus...
- O Apolônio tá ai.
- Tem algum convidado meu?
- Será que o Fagundes veio?
- Eu senti que o espetáculo hoje estava melhor.
E assim vai, são 10 atores!!
Na caminhada áté o metrô continuo antenado ouvindo pedaços das conversas que o vento generosamente me traz aos ouvidos.
No caminho tem uma balada, próximo do teatro. É aquela aglomeração de jovenszinhos sedentos de vida. tem mais gente lá que na nossa platéia.
Escuto algo vindo de dentro de um carro.
- Você não vai se favorecer disso....!
- Não falei isso.
Acho que estavam discutindo a relação.
Passo por alguns que aproveitaram o tempo antes de entrar na balada pra calibrar do lado de fora, ouvindo música no último volume.
- É esses são felizes!
Passam outros.
- A vida é assim: cheia de momentos bons e ruins.
Serio?
Casais riem. Uns se beijam, se abraçam.
Várias tribos, vários estilos.
Tem gente indo trabalhar. (!)
Uns telefonam.
- Eu queria muito tirar uma dúvida. Vai ser um prazer sanar essa dúvida que tenho....
?
Grupos descem.
Mistos. Só homens, só mulheres, só emos.
Passo por uma roda de mendigos. Tomam cachaça pra animar a noite.
23:17
A noite só está começando.
E assim vou chegando ao metrô, mas continuo de ouvido em pé. Captando as pessoas e o movimento da cidade.
Passatempo besta?! Pode ser. Mas mesmo assim só vou abrir meu livro em casa. Na rua, vou admirar a vida pulsando ao meu redor.
Amanhã tem mais!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Último mês!

Ai, que o tempo não espera ninguém!
Estamos entrando no último mês da temporada do espetáculo "Os ossos do barão"
O tempo voou muito rápido. Ontem estávamos estudando o texto e hoje já estamos entrando no último mês!
Aqui eu e o Orias discutindo algum detalhe de cena.



Roberto Francisco e Sylvia Malena em cena. Exemplos de profissionais!
Esse é o rpimeiro trabalho deles na Encena!




Aqui Cadu na coxia esperando pra entrar em cena.
Cadu Camargo está na Encena desde 2002!
Essa é sua 4ª peça conosco.
Martino é seu 6º personagem.

Daniella Murias no camarim entre uma cena e outra.
Os ossos do barão é seu 11º espetáculo na Encena onde está desde 98!
Isabel é sua 13º personagem.





Lourdes Bastos em cena com Dora Copolla
Seu personagem é Elisa a empregada do barão de Jaraguá.




Dora Copolla vive Bianca uma camponesa.
Este é seu primeiro trabalho com a Cia. Encena.





Orias Elias durante os ensaios.
Os ossos do barão é a 10º peça de Orias.
Egisto Giroto é seu 10º personagem.
É a 11º direção de Orias na Cia Encena.




Debora Muniz vive Veronica.
Esse é seu primeiro trabalho na Encena.





Jacintho Camarotto vive Miguel.
Os ossos do barão é seu 4º trabalho na Encena.
Está na Cia. desde 2003!




Zu Vieira durante os ensaios.
Ela faz a tia Ismália.
Zú está na Encena desde 2004!
Este é seu 3º personagem na cia.





Wagner Pereira está na Encena desde 2000.
Os ossos do barão é seu 10º espetáculo na Encena. 




Walter Lins está na Encena desde a sua fundação. 
Esse é o seu 13º espetáculo na cia. Além de atuar na maioria deles assina as trilhas e os figurinos dos espetáculos.  
Nos ossos assina a direção junto com Orias Elias.



É isso.
Agora que conhecem todas essas pessoas maravilhosas, só falta ir nos prestigiar no teatro.
Lá vai o serviço:
OS OSSOS DO BARAO

Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses
Sex e Sab as 21 horas e Dom. as 19:30