sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eu mesmo

Ai, esse personagem é você!!



Eu escuto isso a 3x2. É uma coisa comum.
Quando fiz o Lúcio, era eu. E o Valdecy, era eu mesmo e até a Sõnia Travis era eu mesmo de baton!
Prefiro pensar que isso é o resultado de um trabalho bem executado.
O nosso trabalho na Encena é naturalista em sua grande maioria. Meu personagem na peça A peça é Comédia não pode de forma alguma parecer falso, uma caricatura, um tipo. Tem que ser crível.
É lógico que tem muitas coisas minhas, afinal sou eu quem interpreta! Mas somos opostos.
Uma mulher depois da peça:
- Virei sua fã. Você é muito engraçado. Nossa ri muito...
A do lado:
- Você é engraçado mesmo. A gente nota daqui olhando pra você! Olha, quando você vira assim... muito engraçado!
!
Terminamentemente eu não sou engraçado. Nem fico tentando ser.
O Tony é metido a engraçado, faz piada o tempo todo. Quer ser sempre o centro. Eu fujo disso!
Quando eu recebi o texto do Giba, veio com a recomendação de que o Tony não poderia ser um vilão, nem antipático. Ele teria que ser maldito, ácido. Mas deveria ser uma pessoa que apesar de tudo é empático.
As pessoas precisariam gostar dele.
E eu parti daí.
E pela cara do público estou conseguindo. Eles abrem um sorriso maldoso a cada vez que intervenho. Como uma criança que vibra com as maledicências de outra!
Mas ele faz coisas que eu jamais pensaria em fazer!!



Ah, você não sabe do que estou falando?
Últimas apresentações esse final de semana.
Não percam!
Sexta as 21h30
Sabado as 21h
Domingos as 19h
A peça é comédia? de Gilberto Amendola

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