quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Apertem os cintos ...

Ai.

E lá vamos nós pro ponto do ônibus.
E espera, espera, espera.
Mais de meia-noite.
Meu irmão corre pro banheiro do Habibs.
O ônibus das meninas chega e elas se vão.
Na Santa Cruz pegamos o segundo ônibus, Miriam 577T, 1:20 da madrugada.
Entramos, sentamos e percebi a lentidão do motorista, uma muvuca na parte da frente do busão.
Parou tudo.
- Motorista, parou por quê?
- Eu entrei as 9 horas da manhã no serviço, meu!
- Abre a porta que vou descer.
- Mas o que aconteceu?
- Um homem botou a cabeça na frente do ônibus e o ônibus bateu.
- Como assim?
- Ele foi olhar se era o ônibus dele e o motorista bateu!
Nesse momento vi o calango com um rolo de papel higienico na testa.
O motorista traz o celular pro cobrador.
- Liga aí.
- Nem, nem...
E aumenta a confusão.
- 2 da manhã!
- Gente, isso pode acontecer com qualquer um.
- Não comigo!
E o ônibus tremia, uma zueira só.
Uma moça bem nutrida, dormia de pescoço pendurado com uma revista de dietas em inglês no colo.
Perto do cobrador um grupo de garotas Emo, punk, manos ...sei lá! Usavam olhos preeetos, pintados, lenços xadrezes, botas, cabelos alisados e picotados. Bebiam cerveja e faziam a festa.
Lá pelas tantas o motorista abre a porta e sai avenida a fora.
Noite boooa!




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