
Enila tinha vindo do Piaui tentar a carreira artistica em São Paulo. A mãe sempre quis que ela fosse artista, escolheu um nome diferente pra ela, porque artista tem que ter nome diferente. Chama-se Aline ao contrário, E-NI-LA, apois!
A menina estudou Jazz, balé, teatro e veio já prontinha pro estrelato. Mas acabou caindo nessa "produção" capenga e conseguiu no máximo conhecer pessoas. Bom saldo, porque tem gente que nem isso consegue fazer.
Trabalhava num escritório de dia e a noite se dedicava ao teatro. Vida absolutamente comum entre nós atores.
O glamour fica por conta das grandes produções, da Tv, do cinema. Teatro é ralação, provação do seu amor ao seu oficio. Quem faz teatro hoje em dia é mártir, meeeemo!
Além de tudo que o teatro exige, ainda tem essa parte de ter que se sujeitar a pequenos trabalhos ou não, pra empurrar a vida pra frente!
Enila resolveu ir embora e voltou pra Catraroca do Embuzê.
Foi triste, derrotada, cabisbaixa. Não havia conseguido se sobressair.
O que diria a dona Aline? Fracassou.
Quando chegou lá, montou um grupo de teatro e não é que deu certo?!
Fiquei muito feliz por Enila.
Do interior, ela já viajou o mundo.
Não ficou conhecida, mas hoje vive de sua arte. Isso pra mim é sucesso.
Vida longa a sua carreira Amiga.
Fé e Força, sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Posso continuar? Hãn?!