Minhas lembranças de natal são uma verdadeira tragédia.
Em plena véspera de natal, eu mal conseguindo me mexer de dor, com febre, curtindo uma gripe da porra. Descoberto, tremia de frio. Coberto suava feito pano de cuzcuz.
Um calvário!
Mas era natal!
Quando enfim, conseguir ir até o hospital a enfermeira:
- O que o senhor está sentindo?
- Febre.
- De quanto?
- Não medi.
- Então, como sabe que é febre?
Me deu vontade de responder:
- Pensando bem, deve ser alegria. Profunda, alegria profunda que estou sentindo!!!
Mas respirei fundo e fiquei quieto. Melhor!
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