E a vida segue seu ciclo inabalavelmente. Doa a quem doer.
Sem piedade.
Cada um que administre as perdas como quiser, souber ou puder.
Naquela noite fria e escura de julho, tivemos nosso primeiro encontro.
- Ela não é bem como você queria, mas ela é linda!
- Ah, então traz!
E ela chegou com seus olhos enormes, amendoados, pra alegrar, do seu modo as nossas vidas.
Sempre alegre, sinuosa e com um olhar calmo e tranquilo. Era a primeira a vir receber as visitas.
Satine foi um ponto de luz, a iluminar as nossas existências.
Essas criaturas fazem os nossos dias mais leves. É sempre bom chegar em casa e tê-los a nos esperar depois da correria de um dia cheio.
É muito difícil explicar os laços que se cria com esses seres. Eles não falam e fazem toda diferença nas nossas vidas.
E hoje, como naquele dia, recebi um telefonema e o ciclo se fechou. Pra sempre. Sem volta!
Adeus, Satine.
Meu coração ganhou mais um cruz!
Essa sensação de que te roubaram um pedaço do peito, é punk!
Ontem quando estava segurando ela nos braços pra o veterinário, tentar reanimá-la, tive uma certeza de que seria o fim e isso me dilacerou!
Era um certeza de fim que eu não queria. Não podia aceitar.
Mas a vida continua e vou guardar as boas lembranças que a sua companhia me proporcionou nesses 5 anos!
Queria acreditar que existe um céu pros gatos!
no dia em que nos conhecemos em julho de 2005 |
Como era fofa, minha nigrinha! |
Satine e Sulanka |
Enquanto eu comia, ela aguardava no topo da escada! |
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Posso continuar? Hãn?!